quinta-feira, 10 de maio de 2007

A estratégia

O professor precisa fazer a proposta para turma. Se houver interesse, e concordância de participação, pode-se utilizar a ferramenta.Se não houver, nem adianta tentar. Isso exige a participação efetiva dos alunos. Senão, além de não dar certo como estratégia educativa, vira só mais um espaço de fala do professor.
Depois, o professor precisa ir á sala de informática com a turma e decidir onde o blog será hospedado. Existem várias opções, todas elas com pontos positivos e negativos. No caso de crianças muito pequenas, o professor pode decidir isso sozinho. Depois, é preciso escolher um nome que tenha a ver com a turma. Isso também pode ser feito por votação. Caso as crianças não possuam e-mails, é necessário fazeê-los. Isso é um processo rápido, que as próprias podem fazer, que envolve outros tipos de aprendizagens úteis. Depois, é preciso cadastra-los no blog, para que todos possam fazer postagens. Votação no template, de novo. Viva democracia.
Uma vez construída a página, vale uma conversa sobre a netiqueta. E sobre os conteúdos que serão discutidos e postados ali. Também é preciso combinar o que fazer: o professor posta um problema, e as resoluções devem vir nos comentários, não em novos posts, porque senão o blog vira uma bagunça. Também é preciso combinar regras de respeito e convivência, como nunca apagar posts, e sempre que houver uma proposta que o aluno julga errada, que ele não ofenda o colega que a propôs, mas que busque defender a sua resposta, que considera correta.
O professor precisa combinar uma cota mínima de visitas na página, como duas por semana, por aluno. Isso não é muito, e, se a estratégia funcionar, nunca será preciso lembrar os alunos disso. A idéia é que eles visitem o site por interesse e não por obrigação. E comentem as respostas também.
Aí começa a tarefa mais difícil do professor que é encontrar material para atualizar o blog pelo menos duas vezes por semana também. Os conteúdos precisam ser desafiadores, que envolvam as crianças e que provoquem suas respostas. Também é importante que existam várias possibilidades de resposta (certas ou não), para que possa existir a colaboração e a discussão faça sentido.
Após determinado tempo da postagem, o professor deve trazer o problema para a sala-de-aula e realizar a correção. Ele pode selecionar as hipóteses mais interessantes que apareceram e pedir que estes alunos mostrem no quadro como chegaram à resposta. Além disso, isso favorece os problemas de pesquisa ou que tenham vários caminhos possíveis para a resposta.
A estratégia é infindável, e pode adequar-se a qualquer série, pois é de mídia, não de conteúdo. Também é de simples utilização e requer poucos conhecimentos técnicos.

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